ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESA



Conceito
:Administração de empresas, é o gerenciamento de materiais, recursos e de estratégias organizacionais, aonde planos, analises e todos os processos para o desenvolvimento das atividades de uma organização, são elaboradas.

Influências:Durantes os anos, a administração sofreu diversas influencias filosóficas, através de Sócrates, Platão Thomas Hobbes e seus conceito; da igreja Católica, aonde a hierarquia, a assessoria e a coordenação receberam grande influencia administrativa e do exercito, através de sua organização linear, princípios da unidade de comando e escala hierárquica.

Campo de atuação:o administrador de empresas pode atuar em áreas distintas como finanças, recursos humanos, logística, qualidade de processos e gestão de produção.

Requisitos necessários:O administrador de empresas deve ser flexível, dinâmico e ter a capacidade de tomar decisões de maneira rápida, acompanhando a velocidade do mercado. A comunicação interpessoal, a objetividade e a liderança, também são de extrema necessidade para o administrador na parte de gestão de pessoas.

Funções do Administrador:Prever: visualizar o futuro e traçar um programa de ação que tenha unidade, continuidade, flexibilidade e precisão.
Organizar: constituir o organismo matéria e social da empresa.
Comandar: dirigir a equipe para atingimento dos objetivos globais.
Coordenar: unir e harmonizar as atividades do negócio, sincronizar coisas e ações, adaptando os meios aos fins.
Controlar: verificar se o realizado está de acordo com o previsto (regras e planos).
Conceito de Sustentabilidade e Responsabilidade Social
Sustentabilidade é a capacidade do ser humano interagir com o meio-ambiente e a preservação de seus recursos, de forma que não haja comprometimento para as gerações futuras. Atende a um conjunto de variáveis e integra com as questões energéticas, econômicas, sociais e ambientais.

A gestão de processos voltados a sustentabilidades são de grande valia quando pensamos em desenvolvimento organizacional. A área administrativa cativa diversas possibilidades de criação de projetos e elaboração de atividades onde a sustentabilidade esta diretamente ligada. Sendo assim, o profissional e a organização que se aplica em visão sustentável, não só ganha em novos conceitos, mas também auxilia na área de responsabilidade social.

TEORIA DA ADMINISTRAÇÃO CIENTIFICA

Origem:Esta teoria teve origem na Revolução Industrial, basea-se em um novo sistema produtivo, e na industrialização, aonde existiam máquinas rudimentares e havia uma fraca habilidade dos trabalhadores no manejamento das máquinas. A tentativa de racionalizar a mão de obra, de substituir métodos rudimentares de trabalho por métodos científicos deu-se o nome de organização científica do trabalho. A administração cientifica é o estudo dos tempos e movimentos trouxeram os primeiros passos da agilidade, aonde se eliminava movimentos inúteis e desperdício de esforços, delimitava normas disciplinares e a especialização e eficácia na operação de tarefas. Trouxe também a divisão de trabalho, a sequencia de operação que facilitaram no desenvolvimento das atividades.

Frederick Winslow Taylor:
Taylor foi o primeiro a fazer a abordagem científica do trabalho, e constatou que a produtividade era baixa, iniciando assim estudos que então concluíram que sendo o operário responsável pela organização do seu trabalho sem receber qualquer orientação perde muito tempo e verificou que os trabalhadores que realizavam trabalho suplementar não recebia qualquer contrapartida, não tendo assim motivação para aumentarem a produção. Taylor preocupa-se com a organização científica do trabalho e a necessidade de incentivos salariais, a satisfação dos trabalhadores aumenta a produtividade e prosperidade da empresa. Porem a visão de Taylor sobre trabalhador tornou-se a de que homem econômico, só realizava suas tarefas se fosse materialmente recompensado

FORDISMO

É um sistema de produção, criado pelo empresário norte-americano Henry Ford (1863-1947), fundador da Ford Motor Company. Trata-se de uma forma de racionalização da produção capitalista baseada em inovações técnicas e organizacionais que se articulam tendo em vista, de um lado a produção em massa e, do outro, o consumo em massa.
A teoria do Fordismo era revolucionária para a época pois pela primeira vez o bem estar social foi levado em conta para se atingir o sucesso financeiro.
Para poder ganhar mais dinheiro, Ford desenvolveu um sistema onde pagava melhor os empregados e também onde vendia produtos mais baratos. No Fordismo, o lucro não vem da venda de produtos caros e luxuosos e sim da venda de produtos baratos, simples e que todos podem comprar, o lucro para o Fordismo deve vir da quantidade de produtos vendidos.

Esse modelo revolucionou a indústria automobilística a partir de janeiro de 1914, quando Ford introduziu a primeira linha de montagem automatizada. Ele seguiu à risca os princípios de padronização e simplificação de Frederick Taylor e desenvolveu outras técnicas avançadas para a época. Suas fábricas eram totalmente verticalizadas.

Caracteristicas:Uma das principais características do fordismo foi o aperfeiçoamento da linha de montagem. Os veículos eram montados em esteiras rolantes, que se movimentavam enquanto o operário ficava praticamente parado. Buscava-se assim a eliminação do movimento inútil: o objeto de trabalho era entregue ao operário, em vez de ele ir buscá-lo. Cada operário realizava apenas uma operação simples ou uma pequena etapa da produção. Desta forma não era necessária quase nenhuma qualificação dos trabalhadores.

Setores:
Muitos outros setores, como o têxtil, siderúrgico, energético (combustível), entre tantos outros, foram afetados direta ou indiretamente pelo desenvolvimento da indústria automobilística e tiveram um crescimento substancial. Nesta época o Fordismo com a sua produção industrial simples e massificada passam a ser substituídos pela produção industrial enxuta e administração de empresas baseadas na eficiência.

Resultados:
As vantagens do Fordismo seriam a simplicidade nos produtos, a padronização das peças e inovação na linha de montagem móvel. (Intensificação, economicidade e produtividade). Mas por outro lado os trabalhadores estavam cada vez mais fadigados, devido aos trabalhos repetitivos e limitados que faziam diariamente, já que nesse formato do Fordismo cada trabalhador tinha uma função específica e ele podia fazer somente aquilo e mais nada.

TEORIA CLASSICA

Henry Fayol (1841 – 1925) é o fundador da Teoria Clássica, é uma escola de pensamento administrativo idealizada por ele, a partir da década de 1910. Caracteriza-se pela ênfase na estrutura organizacional, pela visão do homem econômico e pela busca da máxima eficiência. Também é caracterizada pelo olhar sobre todas as esferas da organização (operacionais e gerenciais).
A análise das tarefas de cada indivíduo cedeu lugar a uma visão global e universal da organização. A qual partia da estruturação de toda organização e chegava finalmente ao indivíduo.
Ele dividiu as funções da empresa e criou 14 princípios gerais da administração, que são as bases da administração como ciência. Estes princípios são úteis para estruturar qualquer organização seja qual for seu ramo de atividade e seu tamanho.



Os 14 Principios  básicos da Teoria Classica

- Divisão do trabalho: Especialização dos funcionários desde o topo da hierarquia até os operários da fábrica, assim, favorecendo a eficiência da produção aumentando a produtividade.
-Autoridade: Autoridade é todo direito dos superiores darem ordens que teoricamente serão obedecidas. Responsabilidade é a contrapartida da autoridade. Deve-se levar em conta o direito de dar ordens e exigir obediência, chegando a um bom equilíbrio entre autoridade e responsabilidade.
-Disciplina: Necessidade de estabelecer regras de conduta e de trabalho válidas pra todos os funcionários. A ausência de disciplina gera o caos na organização.
- Unidade de comando: Um funcionário deve receber ordens de apenas um chefe, evitando contra-ordens.
-Unidade de direção : O controle único é possibilitado com a aplicação de um plano para grupo de atividades com os mesmos objetivos.
- Subordinação dos interesses individuais(ao interesse geral): Os interesses gerais da organização devem prevalecer sobre os interesses individuais.
- Remuneração: Deve ser suficiente para garantir a satisfação dos funcionários e da própria organização.
- Centralização (ou Descentralização): As atividades vitais da organização e sua autoridade devem ser centralizadas.
- Linha de Comando (Hierarquia): Defesa incondicional da estrutura hierárquica, respeitando à risca uma linha de autoridade fixa.
-Ordem: Deve ser mantida em toda organização, preservando um lugar pra cada coisa e cada coisa em seu lugar.
-Equidade: A justiça deve prevalecer em toda organização, justificando a lealdade e a devoção de cada funcionário à empresa. Direitos iguais.
-Estabilidade dos funcionários: Uma rotatividade alta tem conseqüências negativas sobre desempenho da empresa e o moral dos funcionários.
-Iniciativa: Deve ser entendida como a capacidade de estabelecer um plano e cumpri-lo.
-Espírito de equipe: O trabalho deve ser conjunto, facilitado pela comunicação dentro da equipe. Os integrantes de um mesmo grupo precisam ter consciência de classe, para que defendam seus propósitos.

A Teoria Clássica também recebeu algumas críticas como:
Abordagem simplificada da organização forma.
Ausência de trabalhos experimentais.
Extremo racionalismo na concepção de Administração.
Abordagem incompleta da organização.
Abordagem da teoria da máquina.
Abordagem de sistema fechado.

TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS

A teoria das relações humanas sugiu apos a quebra da bolsa de valores de Nova York em 1929 a Grande Crise. Com a nova ideia da TRH critica o jeito classica trazendo mais humanização ao ambiente de trabalho. Com essas novas ideias trazendo novas perspectiva para as empresas e seus dirigentes trantando de forma mais complexas seu funcionários. Durante o andamento da TRH surge novas linguagens como:
Motivação, Liderança, Comunicação, Organização Informal, Dinâmica de Grupo, etc.
E um olhar diferente para seus trabalhadores o HOMO ECONOMICUS cede lugar ao HOMEM SOCIAL onde aparece as necessidades humanas básica.

Essas ideias criaram uma nova visão a administração, passando mais a compleender e conhecer o trabalho e o sentimento de seus trabalhadores, deixando de lado o pensamento de mecanisismo de trabalho.

Elton Mayo
Junto com a TRH e fundada a Escola das relações humanas pelo sociólogo Elton Mayo (1880-1949) que acompanhava as experiências de Hawthorne, realizada numa fábrica no bairro em chicago, EUA.
Ja com as ideias novas essa forma de pensar, em Homo Economicus passou a ser visto como Homo Social.
Mayo realizava experiencias para a redução do elevado nível de turnover nas fábricas, antes dele o método ultilizado eram feitos ajustes salariais, ao realizar novas pesquisas na Teoria Comportamental das Relações pode-se afirmar que ajustes salariais não solucionavam o problema. Mayo então propõe:
·  Internalo de descanso
·  Delegou descisões sobre os Horários de Trabalho (Produção) aos operários
·  Contratação de Enfermeira.
Os resultados são: Incentivo espirito de grupo, redução da rotatividade, aumento da produção ja na primeira experiência de Hawthorne.
Experiencia de Hawthorne
Surge a separação dos trabalhadores em: Grupo de observação (sujeito às mudanças) e Grupo de controle (condições constantes)

Objetivo era conhecer os efeitos das alterações e interferencias na produção.
Experiência: Varia a iluminação no ambiente de trabalho
Resultados: Ambíguos
Aumento da iluminação no grupo de observação = Aumento produtividade
Redução da iluminação no grupo de observação = Aumento produtividade
Iluminação sem alteração no grupo de controle = Aumento produtividade

Conclusão: Acreditaram que o fator psicológico preponderava sobre o fisiológico

Comparação:Grupo Experimetal ou de Observação (Com mudanças nas atividades e ambiente)

- Possuiam um supervisor e assegurava trabalho em equipe
- Informadas sobre o objetivo da pesquisa (produçãoxambiente)
-Informadas sobre os resultados que iam colhendo
-Informadas para trabalharem de forma espontânea

Grupo de Controle (Condições constantes, sem alteração de ambiente)
 
-Possuiam um supervisor para observar e agir conforme rotina
-Não houve mudanças no ambiente (preponderou a rotina)

TEORIA COMPORTAMENTAL



A Teoria Comportamental deu início na década de 40 e é registrada a maior influência das ciências do comportamento na administração . Para a teoria Behaviorista o homem e visto como homem administrativo diferente da teoria clássica(homem econômica) e da teoria das Relações Humanas (homem social).  O estilo comportamental propõe uma posição humanísta e descritiva dando ênfase nas pessoas.  Com McGregor, Maslow e Herzberg os maiores contribuintes para a formação da teoria  explica que o administrador precisa conhecer as motivações para poder dirigir corretamente as pessoas.
Assim, percebe-se uma necessidade e uma atenção ao ser humano saindo do mecanismo e colocar as pessoas para pensar.

Na teoria comportamental existe vários estilos diferentes de conceitos administrativo dentre eles o de Douglas McGregor traçando dois extremos: A teoria X (Administração Rigida e Autocrática) e a teoria Y (Administração Aberta e Democrática). E considerando de que cada um tem capacidade de conseguir seu espaço na empresa conseguindo com seu desempenho.

Na teoria de Herzberg existem dois fatores: FATORES HIGIÊNICOS ou EXTRÍNSICOS. Para ele são passageiros pois não satisfaz por muito tempo.
- INTRÍNSECO porque estão sob controle
- Empenhase como as atividades atribuidas
- Relacionam com a pessoa que se emprenha.

Processo Decisorial
Nasceu com Herbert Simon que indica que cada indivíduo toma decisões, baseando-se nas informações que recebe e de seu ambiente, processando-as de acordo com suas convicções e assumindo atitudes, responsabilidades, opiniões e pontos de vista.

Etapas do Processo:1. Percepção da situação
2. Análise e definição do problema
3. Definição dos objetivos
4. Procura de alternativas de solução
5. Avaliação e comparação dessas alternativas
6. Escolha da alternativa mais adequada
7. Implementação da alternativa escolhida


Durante esse tempo Maslow apresenta uma teoria de motivação, onde as necessidades humanas estão organizadas e dispostas em níveis, numa hierarquia. Para Maslow esses princípios são fundamentais para motivação e pensando no bem estar de seus funcionários. Dando destaque a cada necessidade  e deixando a parte de pensar em produtividade e mecanismo.

TEORIA DOS SISTEMAS

Na década de 1960, a inclusão da Teoria Geral dos Sistemas na administração mostrou que nenhuma organização existe no vácuo ou é autónoma e livre no seu funcionamento. Cada organização vive e opera num ambiente do qual recebe entradas (como materiais, energia, informação) e no qual coloca os seus produtos ou saídas (como, por exemplo, informação).

A noção de sistema pode ser aplicada a qualquer objecto ou fenómeno que queiramos estudar e distingue-se do método cartesiano por colocar ênfase da análise não nos componentes do sistema, mas na relação que existe entre eles.
Um sistema é definido como um conjunto integrado de partes, intima e dinamicamente relacionadas, que desenvolve uma actividade ou função e é destinada a atingir um objectivo especifico.

Existem diversos tipos de sistemas entre os quais :
·  Sistemas abertos e fechados;
·  Sistemas de energia, matéria ou informação;
·  Sistemas naturais e artificiais.

DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL

O movimento do Desenvolvimento Organizacional surgiu a partir de 1962, com um complexo conjunto de idéias a respeito do homem, da organização e do ambiente, no sentido de crescimento e desenvolvimento segundo suas potencialidades. No sentido restrito, o D. O. é um desdobramento prático da Teoria Comportamental. O desenvolvimento da organização é um processo planejado de modificações culturais e estruturais, permanentemente aplicado a uma organização, visando institucionalizar uma série de tecnologias sociais, de tal forma que a organização fique habilitada a diagnosticar, planejar e implementar estas modificações com ou sem assistência externa.

Sua origens vem da relativa dificuldade encontrada em se operacionalizar os conceitos das diversas teorias sobre a organização, cada qual trazendo uma abordagem diferente e, muitas vezes conflitante com as demais. O aprofundamento dos estudos sobre a motivação humana e sua interferência sobre a dinâmica das organizações. A fusão de duas tendências no estudo das organizações: o estudo da estrutura de um lado, e o estudo do comportamento humano nas organizações, e de outro lado, integrados através de um tratamento sistêmico.

As teorias sobre motivação vieram demonstrar a necessidade de uma nova abordagem da Administração, capaz de interpretar uma nova concepção do homem moderno e da organização atual, baseada na dinâmica motivacional. A pluralidade de mudanças no mundo, que derem origem ao desenvolvimento organizacional, tais como:
Uma transformação rápida e inesperada do ambiente organizacional.
Um aumento do tamanho das organizações.
Uma crescente diversificação e gradativa complexidade da tecnologia moderna.

As Mudanças e as Organizações
O conceito de D.O. parte de conceitos dinâmicos, ligado aos conceitos de mudança e de capacidade adaptativa da organização, e nisso os conceitos  :

-Conceito da Organização: Esse conceito utiliza a noção tradicional de divisão do trabalho ao se referir às diferentes atividades e à coordenação existente na organização, e se refere às pessoas como contribuindo para as organizações, em vez de estarem elas próprias, as pessoas, totalmente nas organizações.
Além disto, toda organização atua em determinado meio ambiente e sua existência e sobrevivência dependem da maneira de como ela se relaciona com este meio. Assim, ela deve ser estruturada e dinamizada em função das condições e circunstâncias que caracterizam o meio em que ela opera. Desta forma, os autores do D. O. adotam uma posição antagônica ao conceito tradicional da organização, salientando as diferenças fundamentais existentes entre os sistemas mecânicos e os sistemas orgânicos, sendo que os sistemas orgânicos permitem uma conscientização social dos participantes.
-Conceito de Cultura Organizacional: É a única maneira viável de mudar as organizações e de mudar a sua cultura, onde cultura organizacional significa um modo de vida, um sistema de crenças e valores, uma forma aceita de interação e de relacionamento típicos de determinada organização. Por outro lado, o clima organizacional constitui o meio interno de uma organização, a atmosfera psicológica existente de cada organização.
Assim, cada organização é um sistema complexo e humano, com características próprias, com sua própria cultura e com um sistema de valores e que determinam o sistema de informação e os procedimentos de trabalho.

-Conceito de Mudança: O mundo de hoje se caracteriza por um constante ambiente de mudança. O ambiente geral que envolve as organizações é extremamente dinâmico, exigindo delas uma elevada capacidade de adaptação como condição básica de sobrevivência.
O processo de mudança organizacional começa com o aparecimento de forças que vem de fora ou de algumas partes da organização. Essas forças podem ser exógenas ou endógenas à organização.
De acordo com este ponto de vista, é necessário sempre que a organização concorra e lute pela sobrevivência em condições de mudança. Toda mudança é um problema que deve ser resolvido de forma racional e eficiente. Cada época desenvolve uma forma organizacional mais adequada e característica à sua natureza.
As mudanças que estão ocorrendo no mundo moderno, tornam necessário revitalizar e reconstruir as nossas organizações. As mudanças organizacionais não devem ser feitas ao acaso, ao sabor da inércia ou da improvisação, mas sim, têm de ser planejadas.

Pressupostos Básicos do D. O.
1-A constante e rápida mutação do ambiente.
2-A necessidade contínua de adaptação.
3-A interação entre a organização e o ambiente.
4-Uma organização sensível e flexível, tendo capacidade e versatilidade de redistribuir rapidamente seus recursos, de maneira a maximizar a sua aplicação.
5-A interação entre indivíduo e organização. O D.O. parte de uma filosofia acerca do homem: o ser humano tem aptidões para a produtividade, que podem permanecer inativas se o ambiente que ele vive e trabalha é hostil.
6-Os objetivos individuais e os objetivos organizacionais. É plenamente possível o esforço no sentido de se conseguir que as metas dos indivíduos se integrem com os objetivos da organização, num plano em que o significado do trabalho seja realmente estimulante e gratificante.
7-A mudança organizacional deve ser planejada.
8-A necessidade de participação e comprometimento.
9-O incremento da eficácia organizacional e do bem-estar da organização dependem de uma correta compreensão e aplicação dos conhecimentos acerca da natureza humana.
10-Um objetivo essencial das organizações é o de melhorar a qualidade de vida. As meras alterações estruturais (rearranjos no organograma, mudanças na hierarquia, etc) ou funcionais (alterações de rotinas e procedimentos), bem como os métodos científicos que visam melhorar a eficiência organizacional. 

ADMINISTRAÇÃO POR OBJETIVO

A administração por objetivos, ou APO, é um processo participativo de planejamento e avaliação por onde ocorre a descentralização das decisões e a definição de objetivos de forma conjunta para que a organização defina suas prioridades e consiga alcançar os resultados desejados.

A admistração por objetivos é uma técnica participativa de planejamento e avaliação meio da qual superiores e subordinados definem, conjuntamente, aspectos prioritários, a saber:
Estabelecem resultados a serem alcançados, em um determinado período em termos quantitativos, dimensionando as respectivas contribuições (metas).
 Acompanham sistematicamente o desempenho (controle) procedendo as correções necessárias.
Um dos conceitos do APO é que o planejamento estratégico da organização deve ser realizado todos os gerentes da empresa (e não apenas pelo alto escalão), a fim de melhorar a própria implementação do mesmo. Outro conceito importante é que devem ser criados sistemas de avaliação de desempenho, visando auxiliar a organização a funcionar de forma a alcançar as metas estabelecidas.

Características principais:
Estabelecimento conjunto de objetivos entre o executivo e seu superior.
Estabelecimento conjunto de objetivos para cada departamento ou posição.
Interligação dos objetivos departamentais.
Elaboração de planos táticos e operacionais, com ênfase na mensuração e no controle.
Contínua avaliação, revisão e reciclagem dos planos.
Participação atuante de chefia.
Apoio intenso do staff durante os primeiros períodos.

Princípios da APO
·  Objetivos específicos para cada membro da organização
·  Decisão participava
·  Tempo especifico, e
·  Avaliação de desempenho e feedback constante

A Administração por objetivos introduziu o método SMART para avaliar a validade dos objetivos, que devem ser SMART:

S
pecific (Especifico)
Measurable (Mensurável)
Achievable (Alcançável)
Realistic, and (Realista)
Time-related. (Relacionado com o tempo)

BENCHMARKING

O programa compara as melhores práticas administrativas (processos, produtos e serviços) com empresas consideradas excelentes no mercado. É um aprendizado, melhora a competitividade e pode ser a base para mudanças das organizações.
Têm por objetivo identificar quais são as práticas que as organizações referência realizam e buscar adaptar o melhor do melhor dos líderes ou concorrentes, e se possível melhorar o que eles já tem de bom. Os resultados ajudam a organização à: reduzir custos, reduzir defeitos (desperdício), reduzir retrabalho, melhorar a qualidade.

Tipos de Benchmarking

- Genérico: Investiga as atividades que são ou podem ser utilizadas na maioria das empresas. É o tipo que colhe grande quantidade de informações e utiliza empresas que podem se de segmentos distintos. Exemplo: Processo de Entrada de um pedido até sua confecção final.(Mais amplo e complexo)
- Funcional: Forma mais usual. Avalia práticas e processos similares existentes em outras organizações (não de concorrentes diretos). Forma de melhorar o desempenho de uma atividade, processo, produto, serviço, com base nas melhores práticas do processo. Avalia uma função (ex.: estoque, atendimento, etc)
-Competitivo: Compara os processos, produtos ou serviços de uma empresa com seus concorrentes diretos. Neste caso podem utilizar um consultor que tenha amplo conhecimento dos concorrentes e pesquisas. Diz onde vc está e onde os concorrentes estão mas não informa como eles chegaram lá. (FISHER, 1996).
-Interno: A empresa compara as melhoras práticas internas com objetivo de disseminar para organização, porém corre o risco destas práticas estarem “contaminadas” e a baixa probabilidade de serem as melhores práticas. A vantagem é a fácil coleta de dados.

AS IMAGENS DA ORGANIZAÇÃO

Gareth Morgan apresenta uma abordagem sobre as organizações a partir de metáforas que permitem vê-las como máquinas, organismos, cérebros, culturas, sistemas políticos, prisões psíquicas, fluxos de transformação e  instrumentos de dominação. A intensão parece ser a de demonstrar o quanto o universo das organizações vem se tornando cada vez mais complexo e repleto de ambigüidades enquanto nossa habilidade de interpretá-lo não está seguindo o mesmo rumo.   Segundo Morgan, não há mais espaço para uma visão simplista das organizações, administradas como se fossem máquinas desenhadas para atingir objetivos predeterminados, que tendem a limitar, em lugar de ativar, o desenvolvimento das capacidades humanas.


- Máquinas: Podemos relacionar com a ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA, que tem a visão do homem como sendo um apêndice da máquina. Ênfase na divisão do trabalho e organização militar. Berço da Adm. Científica e Teorias Clássicas (Planejamento, Organização, Direção, Coordenação e Controle).
- Organização vista como organismos vivos: Inovação como fator diferencial de sobrevivência.  Podemos relacionar com o Teoria dos Sistemas, que discute a organização como sendo um Sistema Aberto. Empresas são sistemas abertos e devem atingir uma relação apropriada com o meio se quiserem sobreviver.
-Cérebro: Busca melhorar a capacidade da organização, melhorar sua INTELIGÊNCIA ORGANIZACIONAL com homens questionando e tendo uma visão ampla. Busca de novas formas de trabalho. Ruptura com o tradicional. Aprendizagem: detectar e corrigir erros e questionar a relevância das normas.
-Organização vista como Cultura: Organizações são em si fenômenos culturais, cada um possui suas crenças, valores, ritos, ideologia e sistemas sociais. Podemos relacionar com o Desenvolvimento Organizacional, que avaliou cultura, mudança, clima, comportamentos. Analisa a organização dentro de um contexto maior. Olha para dentro da organização (relações indivíduo-grupo).
- Sistema Político:  Política ligada à idéia de disputa de interesses dos grupos ou pessoas que compõe a organização. Gera conflitos por poder, recursos escassos entre outras situações comuns.
- Prisões Psíquicas: Organizações que seguem pensamentos, crenças e limitações que as pessoas não conseguem fugir. Ela consegue dominar e controlar o comportamento do funcionário, o aprisiona dentro de algum contexto.

-Fluxo de Transformação: Organização que se transforma, inova para sobreviver e continuar no mercado. Procura funcionários com habilidades flexíveis e que não sejam estáticos, para acompanharem a cultura da empresa.

-Dominação: Predomina a dominação das pessoas, a exploração, a pressão. Querem não só o corpo mas a alma de cada colaborador. Isso resulta em doenças ocupacionais, acidentes de trabalho. A organização busca alcançar ao objetivo a todo custo.

EMPRESA


Lojas C&A
C&A MODAS LIMITADA

Segmento: Empresa varejista de roupas e calçados.
Porte: Grande porte
Fonte de Pesquisa: http://www.cea.com.br/site/conhecendo-cea
Produtos e/ou serviços comercializados, Roupas  femininas (Yessica e Clock House), masculinas (Angelo Lírico e Suncoast), infantis (Baby Club e Palomino), calçados e eletrônicos.

Historia da C&A:
A C&A é uma das maiores cadeias de varejo de moda no mundo. De origem holandesa, foi fundada em 1841 pelos irmãos Clemens e August, cuja união das iniciais de seus nomes resultou na marca C&A. Nessa trajetória de sucesso, em 1976 foi inaugurada a primeira loja no Brasil, no Shopping Ibirapuera, em São Paulo. Atualmente, a C&A está presente em grande parte do território nacional. O conceito de moda vem se modernizando e seguindo novidades do mundo da moda a cada coleção. Sempre pronta para atender o mercado brasileiro, as parcerias e os novos modelos, segue a tendência e o conforto da mulher antenada.

Missão, Visão e Valores:
Ao longo dos seus 165 anos, a C&A sempre acreditou ser fundamental conduzir a empresa baseada em princípios éticos e morais. A responsabilidade social e a transparência, presentes na sua forma de atuar, foram, a todo o momento, compartilhadas com o público com que a empresa se relacionou nesse período: funcionários, fornecedores, clientes e a comunidade.
A C&A tem certeza de que só com esses valores e com essa forma de agir vai contribuir para o desenvolvimento do país, onde está desde 1976.
Para monitorar a empresa, a C&A desenvolveu uma metodologia de acompanhamento das suas ações, realizando pesquisas de satisfação com clientes, funcionários e fornecedores.

Ações sociais:
Instituto C&A:
O Instituto C&A, criado em 1991, é uma organização sem fins lucrativos, de interesse público que tem como foco de trabalho a educação de crianças e adolescentes. Fornece apoio técnico e financeiro para programas e projetos sociais desenvolvidos por outras instituições sem fins lucrativos, situadas em todas as cidades brasileiras onde a C&A possui lojas. 
 Instituto C&A desenvolve suas atividades com o apoio de funcionários da C&A, que acompanham as suas ações por meio de um programa de voluntariado.

Responsabilidade Social Corporativa: A C&A acredita que a responsabilidade social vai além de ações destinadas ao terceiro setor e precisa estar incorporada no processo de gestão da empresa. Os funcionários da C&A são o seu principal ativo. O desenvolvimento pessoal e o exercício da cidadania estão presentes nas atividades produtivas. A companhia incentiva ainda seus associados a participar de ações voluntárias no Instituto C&A.

Lei do Aprendiz (2000): Desde 1976 – 24 anos antes da Lei do Aprendiz – a C&A contrata funcionários a partir dos 17 anos na área de Serviços Gerais de RH, que têm contrato especial de trabalho, intermediado por programa de formação profissional especializado.

Melhoria do Meio Ambiente: A C&A utiliza papel reciclado em nas suas lojas e sede e também trabalha com o sistema de coleta seletiva em todas as unidades. Outra iniciativa para contribuir com o meio ambiente é o controle de ruído e da poluição de todos os caminhões da empresa.

Promoção de Leitura na C&A: Os associados contam com estações de leitura (mini bibliotecas) do programa Prazer em Ler em todas as unidades do Brasil. As
Estações são as principais estratégias para incentivar a leitura dos seus associados.

Empresa Amiga da Criança: A C&A é empresa da Amiga da Criança. Ela tem o selo Empresa Amiga da Criança da Fundação Abrinq desde 1998, dois anos apos a sua criação.


BIBLIOGRAFIA




http://www.knoow.net/cienceconempr/gestao/culturaorganizacional.htm

CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003.

 MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Teoria Geral da Administração. Da revolução Urbana à Revolução Digital. São Paulo: Editora Atlas, 2002.